Chantrapas é o mais recente filme de Otar Iosseliani. Uma valente porcaria na minha humilde opinião de quem não percebe nada de cinema independente.A história é basicamente: " Nicolas é um artista, um cineasta, que só deseja expressar-se e a quem todos desejam reduzir ao silêncio. Quando inicia a sua carreira na Geórgia, os «ideólogos» esperam amordaçá-lo, preocupados com o facto de a sua obra não seguir as regras fixadas. Perante a determinação daqueles, Nicolas deixa a sua terra natal e viaja para França - a terra da liberdade e da democracia. Mas o "estado de graça’ não dura muito."
Eu só comecei a perceber a historia já passavam uns bons 30 minutos de ter começado o filme. Ainda pensei que eu seria a única que, por não perceber nada deste tipo de filmes, não sabia apreciar e por isso estava a apanhar uma grande seca. Não! Começaram a sair pessoas a meio do filme (eu não saí porque estava no meio da fila e não queria incomodar a senhora que estava a dormir ao nosso lado). E ali aguentámos nós, umas belas 2 horas. Não gostei, não volto a ver filmes semelhantes, e quero esquecer estas duas horas que poderia ter estado a fazer algo de útil nem que fosse dormir!
Já agora o significado do titulo do filme: «Nos finais do século XIX, as famílias abastadas de São-Petersburgo levavam os seus filhos a frequentar aulas de canto com os mestres italianos de bel canto. Nessa época, a aristocracia russa falava francês, por isso os italianos aprendiam duas palavras enquanto seleccionavam as crianças: «Chantera» («Cantará») e «Chantera pas» («Não cantará»). Mais tarde, Chantrapas tornou-se uma palavra comum: os «chantrapas» eram aqueles que «não prestavam para nada», os excluídos.
Este filme é um verdadeiro chantrapa!
Às vezes levamos cada melão:S
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